A Garota Ideal (Lars and the Real Girl)
Ano: 2007
Duração: 106 minutos
Diretor: Craig Gillespie
Elenco: Emily Mortimer, Kelli Garner, Patricia Clarkson, Paul Schneider, Ryan Gosling
Rating: ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
Adicione no Filmow
Olázes!
Faz um tempinho que andava stalkeando o Ryan Gosling. O cara é maravilhoso, todo mundo fala bem dos filmes dele, e bem, eu nunca tinha assistido absolutamente NADA do cara (sim, isso inclui Diário de Uma Paixão). Por isso fui no Filmow buscar sua filmografia, e dei de cara com uma capa um tanto… incomum, pro estilo que ele geralmente leva.
A capa mostrava Gosling como um caipirão, com direito a bigodinho, camiseta xadrez e florzinhas na mão. Só isso já foi mais que necessário pra chamar a minha atenção. Pelo esteriótipo passado, essa seria uma comédia, não?
Não.
O filme conta a história do Lars, um rapaz extremamente introvertido, que mora em uma pequena cidade no interior americano – daquelas que todo mundo conhece todo mundo – na garagem da família onde ele montou seu próprio espaço.
Na casa, moram seu irmão Gus (Paul Schneider) e sua mulher Karin (Emily Mortimer), que acredita que tem alguma coisa errada com seu cunhado.
Chame de intuição feminina (ou senso comum), mas Karin estava certa, e ela teve certeza a partir do momento em que Lars mostra a eles sua “visitante”, Bianca.
Bianca era missionária, metade brasileira e dinamarquesa, se locomove através de uma cadeira de rodas, fala muito pouco inglês… na verdade, ela não fala. Na verdade mesmo, Bianca é uma boneca “anatomicamente correta”, tipo de sex shop.
Lars está certo de que ela é a garota certa. Sua cunhada fica preocupada, enquanto seu irmão acha que ele está louco. Depois de ser levado a uma médica “para examinar Bianca”, mas é claro, com o intuito de entender o que pode estar acontecendo com Lars, Dagmar (Patricia Clarkson) explica a família que o certo a se fazer é entrar na onda dele e fingir que Bianca é realmente real.
Apoiado por toda cidade, e apaixonado, Lars leva Bianca a todos os lugares como sua namorada. O relacionamento montado na cabeça de Lars é como qualquer outro: eles conversam, saem e tem até discussões.
O filme é muito fofo. Dá vontade de apertar o Lars, e não consigo pensar em alguém que ficaria tão bem como o personagem. Ryan Gosling era aquele ator que eu já amava antes de ter visto nada dele, e agora é que apaixonei de vez. Incrível como ele conseguiu levar o personagem num nível que não sentimos pena por Lars, e sim amamos Bianca junto com ele. A única coisa que achei que deixou a desejar foi a fotografia, porém, talvez por ser tão simplória ficou tão perfeito. De resto, tudo ótimo. Diálogos simples mas que chegam no ponto certo, atuações impecáveis e uma história linda. É um filme extremamente delicado com um final bem tocante. Como já disse, o filme não é uma comédia. A situação que o filme coloca é sim engraçada, mas o filme em si, não é. No final, eu não consegui mais segurar minhas lágrimas.
Entrou facin, facin pros meus favoritos..
Maria Eduarda,eu vi um comentário seu em uma redação do Rafael Cunha em que há citação sobre Brás Cubas.Sendo assim,eu adoraria poder ver como vc o citou.
ResponderExcluircontato no meu e mais por favor